Dando continuidade aos estudos de Ecologia, falaremos agora sobre “cadeias”, “teias” e “pirâmides”.


Cadeia Alimentar:

É nomeado de “Cadeia Alimentar” um determinado grupo de organismos que se relacionam em linha reta, em caráter de alimentação.
Para que haja uma cadeia alimentar é necessária a presença de três personagens:

O Organismo Produtor, que é um ser autótrofo responsável por ser a base da cadeia alimentar e fornecer energia para os demais constituintes.


O Organismo Consumidor, um ser heterótrofo que se alimenta de outros organismos para obter energia.

E o Organismo Decompositor; um organismo heterótrofo responsável por fornecer energia para reiniciar o ciclo.


Antes de ser dado o próximo assunto, devem ser analisadas algumas observações sobre as Cadeias Alimentares:

1. Uma cadeia elementar pode conter mais de um organismo consumidor; portanto os consumidores são classificados por níveis (Primário, Secundário, Terciário…).

2. A energia passada de um nível trófico para outro é calculada em apenas 10% da que está presente no primeiro organismo, por exemplo:

Se um gafanhoto se alimenta de capim, e o capim tem um total de 1000Kcal; O gafanhoto conseguirá absorver apenas 100Kcal.

Se em seguida um pássaro vier à comer o gafanhoto, a energia obtida pelo pássaro (proveniente do capim que serviu de alimento para o gafanhoto) será de apenas 10Kcal, e assim consecutivamente.

3. A Magnificação Biológica é um efeito negativo da cadeia alimentar, onde ocorre o acumulo de resíduos tóxicos à cada nível trófico, portanto, quanto maior o nível trófico do organismo maior será a quantidade de toxinas que o mesmo irá consumir.

Teias Alimentares:

As teias são interações de múltiplas cadeias alimentares em um determinado ecossistema, proporcionando uma certa variabilidade trófica.

Para simular, vamos imaginar um determinado ecossistema onde existe:
Capim, gafanhotos, vacas, pássaros, onças e abutres.

Como dito no item anterior, o ser autotrófico é a base da cadeia alimentar, nesse caso o capim.
Quando o assunto é TEIA ALIMENTAR, pode haver mais de um consumidor em cada nível trófico, o que acontece no nosso exemplo é que temos tanto os gafanhotos quanto as vacas como consumidores primários (alimentam-se do capim).
Já como consumidores secundários, podemos citar os pássaros (se alimentam dos gafanhotos), as onças (se alimentam das vacas) e os Abutres (que se alimentarão dos detritos das vacas).

Ocupando a posição de consumidor terciário, temos as onças (pois além das vacas, se alimentarão dos pássaros), e os abutres (que consumirão também os detritos das onças e pássaros).


Pirâmides:

As pirâmides são outra maneira de representar as relações em uma cadeia alimentar, e podem ser divididas em três tipos diferentes: ENERGIA, NÚMEROS ou BIOMASSA.

Além disso, a organização desta pirâmide pode ser Direita (O maior em baixo) ou Invertida (O menor em baixo), com exceção das pirâmides de Energia; Que por caminhar em um único sentido torna impossível a inversão da pirâmide, portanto as pirâmides de energia só podem ser representadas por pirâmides direitas.

As Pirâmides de Energia:


Como já dito, as pirâmides de energia não podem ser invertidas; E são encarregadas de representar a energia dos organismos em cada nível trófico.


As Pirâmides de Biomassa:

As pirâmides de Biomassa são responsáveis por representar o peso da massa viva (-H2O) presente em cada nível trófico.

Uma observação à ser feita é que a Pirâmide Invertida de Biomassa só será utilizada para representar a interação entre os planctons, visto que a reprodução dos fitoplanctons ocorre de maneira muito mais rápida que a reprodução dos zooplânctons, portanto é necessário uma quantidade menor de fitoplanctons para suprir um ecossistema entre esses organismos.

As Pirâmides de Números:

As pirâmides de Números são responsáveis por representar o número de indivíduos em cada nível trófico. Nota-se que a pirâmide invertida só será usada em caso de parasitismo.


Observação Importante:

Devemos estar cientes de que independente de ser uma pirâmide direita ou invertida, o Produtor sempre ocupará a posição mais baixa da pirâmide, e os consumidores surgirão gradativamente acima do produtor (primário, secundário…).


Cadeias, teias e pirâmides. Papo de Ecologia.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017
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O básico da ecologia é saber a diferença entre seres autotróficos e seres heterotróficos; o que irá ser de fato muito útil para a compreensão dos demais estudos na área biológica.



Autotrofismo e Heterotrofíssimo, nada mais são que características que definem o processo nutritivo dos organismos.

Autotrofismo:
Um ser autotrófico é aquele que é capaz de fazer o seu próprio alimento; Dispondo-se de matéria inorgânica e uma determinada fonte de energia para sintetizar matéria orgânica.
Os processos autótrofos conhecidos são apenas dois: Fotossíntese e Quimiossíntese; e ocorrem à nível celular.
No primeiro exemplo, a fotossíntese, o organismo faz uso da energia luminosa (geralmente luz solar) para transformar Água e Cloreto de Carbono em Glicose.
A fotossíntese é aplicada em uma equação básica, que descreve de maneira bem sugestiva todo o processo:
12 H2O + 6 CO2 :ENERGIA LUMINOSA 
> C6H12O6 + 6 O2 + 6 H2O



Já no segundo processo, a Quimiossíntese, o sintetiza compostos ORGÂNICOS à partir de compostos inorgânicos oxidados, fazendo uso da energia liberada em reações químicas; O que dispensa o uso da luz como fonte de energia (Processo geralmente encontrado nas bactérias).



Heterotrofíssimo:
Os organismos HETEROTRÓFICOS são aqueles que não possuem a competência de sintetizar matéria orgânica, o que gera a necessidade de absorve-la de outra maneira; seja ela por qualquer meio trófico de absorção de energia.
Todos os animais são seres heterotróficos, portanto, todos os animais dependem da energia produzida e armazenada em outros organismos.




Autotrofismo e Heterotrofismo, o que significa ?

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